Estudantes voltaram a fazer manifestações em Salvador na tarde desta terça-feira (13). De acordo com a Transalvador, alunos do Colégio Estadual Manoel Novaes saíram do Campo Grande em direção à unidade, que fica no bairro do Canela. Até por volta das 15h o fluxo de veículos seguia com lentidão no local.
Já os estudantes da Escola Rômulo Almeida, no bairrpo do Imbuí, fecharam a rua em frente à unidade por volta da 13h. O tráfego ficou complicado no local no sentido aeroporto. De acordo com informações da 39ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), o protesto foi feito em apoio a um movimento que se concentra no centro da cidade a favor do Passe Livre na capital baiana. A PM afirmou ao G1 que a manifestação terminou antes das 14h.
Alunos do Colégio Goes Calmon, que fica na Avenida Dom João VI, em Brotas, também fecharam a via nos dois sentidos por volta das 13h. A Transalvador informou que motoristas que viam da Avenida Bonocô sentido Brotas enfrentaram congestionamento. Quem seguia no sentido contrário também enfrentou lentidão no trânsito.
Na manhã desta terça, estudantes também fizeram protestos em duas escolas de Salvador. No Rio Vermelho, a principal rua do bairro, a Oswaldo Cruz, foi fechada por alunos da Escola Manoel Devoto. O trânsito ficou travado na região. De acordo com uma das estudantes que participou do ato, eles são contra uma regra implantada pela direção da escola sem comunicar os alunos previamente.
"A diretora do colégio colocou uma regra sem os alunos saberem, que depois de 7h45 não entra mais ninguém. A aula começa quando os professores entram na sala, queremos mais respeito com os estudantes, porque tem gente que mora longe, enfrenta engarrafamento, e não pode entrar porque é estudante, mas os professores e funcionários podem se atrasar", afirma Janaina dos Santos, aluna do 3º ano.
Ao G1, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia informou que entrou em contato com a direção do Colégio Manoel Devoto nesta terça-feira para reforçar a orientação de que os alunos que chegarem atrasados devem ter acesso à unidade escolar, ainda que necessitem aguardar o início da próxima aula.
Na Avenida Garibaldi, alunos da Escola Evaristo da Veiga também se manifestaram e fecharam a via. O trânsito ficou complicado na região. As informações são do G1.