A polêmica em torno da morte da menina Lara de 1 ano e 6 meses, que ocorreu no município de Lauro de Freitas, na última quinta-feira, 24, continua. A família alega que a criança morreu após ter sido medicada incorretamente no posto de saúde, Nelson Barros.

Em entrevista na manhã desta segunda-feira, 28, no programa Bahia No Ar, apresentado pelo radialista Roque Santos, a mãe da criança Jeane Silva, afirmou que a Lara estava vomitando em casa e por conta disso resolveu levar a criança para a unidade de saúde. Jeane afirmou que a menina chegou no local andando e brincando normalmente. Durante o atendimento, o médico prescreveu um soro e uma injeção de Plasil, que foi aplicado posteriormente por uma enfermeira.

A mulher relatou que estava segurando a filha no momento em que a injeção foi aplicada. Ela disse que rapidamente a menina começou a espumar pela boca, ficou roxa e muito gelada. “Eu disse a ela [enfermeira] que minha filha estava roxa e ela disse que era por causa do ar-condicionado. Eu continuei segurando ela e senti que ela estava muito gelada, quando olhei ela estava toda roxa, eu gritei, e a enfermeira saiu correndo para chamar o médico. Eu sabia que minha filha estava morta”, falou.

Conforme o relato de Jeane, quando o médico foi ver a menina, ele questionou a enfermeira se ela havia aplicado a medicação que ele prescreveu e no primeiro momento, ela negou. “Eu disse que ela aplicou sim, pois eu estava com a menina no colo. Eu só quero que um deles pague. Eu só quero Justiça, não quero dinheiro, não quero nada. Só quero Justiça”, enfatizou.

Jeane disse ainda, que os funcionários do hospital negaram um aparelho celular para que ela pudesse ligar para o marido, pois o seu havia descarregado. E depois quando o óbito da menina foi constatado, o hospital também não queria que o corpo fosse para o Instituto Médico Legal (IML) para descobrir a causa da morte da mesma. “Para o corpo de minha filha ir para o IML, eu precisei dar uma queixa com meu marido na delegacia, porque eles não queriam”, disse.

Jeane voltou a enfatizar que quer Justiça e quer impedir que outras famílias passem pelo que ela está passando. O caso foi registrado na 27ª Delegacia Territorial (DT/Lauro de Freitas).

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