Na segunda-feira (23/11), o presidente em exercício dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, utilizou sua conta do Rwitter para falar, pela primeira vez, que recomendou que seja “feito o que precisa ser feito” em relação “aos protocolos iniciais” da transição para o governo de Joe Biden, eleito no pleito deste ano de 2020.
Segundo a publicação de Trump, a agência federal americana, que é responsável pela transição, informou em uma carta à equipe de Joe Biden, presidente eleito, que poderia iniciar formalmente a transição de governos.
No entanto, mesmo com a sinalização para o início de uma transição entre governos, Trump não reconheceu a vitória de Biden. Há mais de duas semanas, quando foram divulgadas as projeções de vitória para o democrata, o republicano segue questionando a contagem dos votos e nega que tenha perdido as eleições presidenciais, além de dificultar os protocolos para a transferência de cargo.
Cabe ressaltar que o tuíte de Trump, a respeito da transição, foi publicado no mesmo dia em que o ele sofreu mais uma derrota em sua tentativa de reverter o resultado das urnas.
Biden
Após a divulgação da autorização, o diretor da equipe de transição do democrata eleito, Yohannes Abraham, emitiu uma nota em que assegura que a administração da GSA reconhece Joe Biden e Kamala Harris como aparentes vencedores da eleição, fornecendo à próxima administração “recursos e apoio necessários para uma transição de poder suave e pacífica”.
“A decisão de hoje é um passo necessário para começar a encarar os desafios que nosso país enfrenta, incluindo manter a pandemia sob controle e trazer nossa economia de volta aos trilhos”, diz trecho do texto.
A equipe de transição de Biden ainda ressaltou que as primeiras medidas adotadas no novo governo estarão relacionadas às respostas à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e às questões de segurança nacional americanas.