Reinaldo Nascimento, ex-segurança do Corinthians e do pentacampeão Edílson Capetinha declarou em entrevista a rede Record de televisão, que passa por momentos de dificuldades por conta de uma empresa fantasma aberta em seu nome, a Noslide, de eventos esportivos. Segundo contrato ele seria sócio do ex-jogador e tem direito a 1% do capital da empresa, o que gerou uma dívida de quase R$ 1 milhão com a Receita Federal.
Reinaldo afirma nunca ter feito sociedade com o Capetinha. “A assinatura é parecida, mas não confere. Eu não estou conseguindo fazer empréstimos. Quando eu vou fazer alguma entrevista de emprego, está aparecendo que eu tenho o nome sujo”, explicou.
O segurança conta que a relação entre eles estreitou no fim dos anos 90, quando trabalhava na equipe de segurança do Corinthians e passou a fazer serviços particulares. “Eu levava ele para concentração, buscava em aeroporto, levava em aeroporto, fazia os pagamentos das contas dele”.
Em resposta a acusação, Edílson garante desconhecer a empresa e a sociedade. “Eu não me lembrava nem disso, de que ele era sócio dessa empresa e nem me lembrava dessa empresa porque eu nunca mexi com ela”, disse ao garantir que vai procurar detalhes sobre o caso. “Vou até procurar saber quem foi o contador que abriu para poder ter maiores informações assim do ocorrido”.
O ex-segurança fez um apelo ao ex-jogador. “Por tudo que eu fiz para você, por tudo que fui para você, pela confiança que eu tive em você e você teve em mim, para tirar meu nome disso aqui”.