A Prefeitura de Camaçari, por meio da Secretaria de Administração, expediu nesta sexta-feira (17/11), um processo disciplinar administrativo para a servidora efetiva Marizete Pereira da Encarnação, acusada de fazer parte de um grupo que cometeu ações incendiárias na Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA) para apagar informações de outra prática ilícita que é ‘vender’ vagas a pessoas interessadas em adquirir imóvel no Programa Federal Minha Casa, Minha Vida.

Marizete está presa na 18ª Delegacia Distrital (Camaçari) juntamente com Luiz Carlos Silva dos Santos, também conhecido como Lula, Andréia Cristina Amélia do Nascimento e Jorgeane Paixão de Souza, mais conhecida como Jeane, sendo que esta última, confessou ter sido a mandante do crime, segundo informou a delegada. O processo disciplinar faz parte das etapas para exoneração de servidores concursados que é o caso de Marizete, efetiva há oito anos.

Na quarta-feira (15/11), ela e os demais, após serem conduzidos e apresentados a Polícia Federal em Salvador, retornaram a 18ª DT e estão à disposição das investigações. Eles são acusados de venderem vagas no programa federal de habitação Minha Casa, Minha Vida e de tentaram por meio de ações incendiárias apagar provas. Eles foram presos na segunda-feira (13/11), após, segundo acusações policiais, terem cometido três ações incendiárias, ocorridas em março, outubro e em novembro, respectivamente.

Por terem cometido crime que envolve programa federal, irão responder na Justiça Federal.

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