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Entrevista cedida ao radialista Roque Santos para o Portal Bahia no Ar

A abertura oficial aos trabalhos Legislativos de 2016 contou com a presença do prefeito, Ademar Delgado, na manhã desta terça-feira (16), na Câmara de Vereadores de Camaçari. Na oportunidade, o gestor foi entrevistado pelo radialista Roque Santos sobre as últimas polêmicas envolvendo a pré-candidatura da secretária Jailce Andrade e as exonerações de dois secretários nas últimas semanas.

Segundo Ademar, ele foi um administrador tolerante e seu grande erro foi não ter rompido (com Caetano), no dia 01 de janeiro de 2013, quando ele percebeu uma aliança com entre a oposição e um segmento do Partido dos Trabalhadores (PT). “Desde o primeiro momento que assumir a candidatura, percebi essa aliança, que se constituiu no inicio do governo, quando a oposição saiu com sete vereadores mais um segmento do PT para me destruir politicamente. Tive paciência, tolerância e estamos vivendo”, conta Ademar Delgado.

Indagado sobre tentar reconstruir um apoio, o prefeito afirmou que houve tentativa por parte dele, mas sem êxito. “No ano passado conversei com o presidente da Câmara Marcelino (PT), e o vereador líder do governo na câmara Gilvan Souza (PT) e propus que um deles deveria ser candidato, em uma candidatura alternativa, para a gente construir essa unidade, mas não aceitaram a proposta e foram contra a candidatura da secretária Jailce pelo PT”, ressalta.

No tocante a demissão de um que era tido como um “braço direito do prefeito Ademar” e sobre as últimas declarações do mesmo, ex-secretário de Relações Institucionais, Demétrius Moura, que afirma que o prefeito é um técnico ultrapassado, Ademar prefere que a população emita sua própria conclusão. “Eu prefiro que Camaçari, a população me analise”, afirma.

De acordo com Ademar, os secretários que declaram apoio ao candidato Luís Carlos Caetano (PT) não irão permanecer no cargo. “Aqueles que não nos acompanharem e que não pedirem pra sair, eu mesmo vou pedi para que saiam, pois é de entendimento público que os cargos comissionados são alinhados de maneira técnica e política. Eu reafirmo que as pessoas poderiam ter mais dignidade e pedir pra sair”, frisa.

Servidores pressionados – Segundo o gestor não existe pressão e sim conversa entre os secretários para saber de que lado estão. “Estou conversando com os secretários, aqueles que não seguirem a orientação política e administrava não poderão continuar trabalhando na gestão atual”, conta.

 

 

Ouça a entrevista: