Uma explosão em frente a uma associação de ajuda a deficientes visuais deixou pelo menos 29 pessoas ficaram feridas, uma com gravidade no bairro de Chelsea, em Manhattan, Nova York. O prefeito Bill di Blagio, disse na madrugada deste domingo (18), em entrevista coletiva, que a explosão foi um evento muito sério e se tratou de um ato intencional, mas acrescentou que, até o momento, não há indícios de ter sido um ato de terror:

Autoridades estão investigando também um trecho da Rua 27, entre as 6ª e 7ª avenidas, onde teria sido encontrado um segundo artefato. O comissário de polícia, James O’Neill, disse que o esquadrão antibomba está trabalhando as duas áreas, como cenas de crime. Fontes policiais dizem que as investigações preliminares apontam que a explosão ocorreu em um contêiner de lixo em uma rua de Chelsea.

Moradores próximos ao local disseram que a explosão foi “ensurdecedora”. Ela ocorreu em frente a um prédio de 14 andares que abriga a Associated Blind Housing, no número 135 da Rua 23, por volta das 20h30m (local).

Os residentes do prédio foram orientados pela polícia a permanecerem em casa. Não houve registro de incêndio, embora vários veículos de bombeiros tenham sido despachados para o local. O metrô não foi paralisado. O Departamento de Bombeiros de Nova York informou que um dos feridos está em estado crítico, devido a uma perfuração.

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Suspeitas de ato terrorista.

Segunda Bomba

Algumas horas após a bomba artesanal atingir o bairro Chelsea, um segundo aparato explosivo foi encontrado a alguns metros do local. Segundo informações divulgadas pela polícia, esse dispositivo seria uma panela de pressão conectada por fios a um telefone celular. Ele foi removido com sucesso do local e agora será analisado pelas autoridades. Ainda não se sabe, no entanto, se é o mesmo tipo de dispositivo que provocou a explosão em Chelsea, nem se ele possui alguma ligação com o ocorrido.

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