De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), as exportações baianas fecharam o mês de julho em US$ 684,7 milhões, com incremento de 26% em relação a julho de 2016 e de 8,7% ao mês anterior.
O resultado é impulsionado pelo volume embarcado de soja e derivados (439,8 mil toneladas, o maior desde 2015). A maior demanda por soja por parte da China, responsável por 60% dos embarques em julho aliado ao aumento da safra estadual, estimada em 5,2 milhões de toneladas – aumento de 62,8% em relação ao ano anterior -, deve contribuir para exportações recordes para o produto esse ano. Até julho, as vendas externas do complexo soja (grão, farelo e óleo) somam 2,18 milhões de toneladas, o que já se configura volume recorde para o período.
Foram destaques ainda no mês as vendas de celulose e papel, que cresceram 35% na mesma base de comparação, alcançando US$ 104,2 milhões, e algodão, que cresceu 38%, a US$ 13,9 milhões. Além do bom desempenho dos produtos básicos, as vendas de manufaturados também registraram crescimento de 4,1% no mês, resultado do bom desempenho de produtos químicos (18,8%), calçados (26,2%) e de máquinas e aparelhos elétricos (10,9%).
Nos sete primeiros meses do ano, as exportações baianas alcançam US$ 4,35 bilhões o que representa um crescimento de 9,84% sobre igual período do ano passado. O desempenho positivo dá sequência ao comportamento visto nos últimos meses, se deu, por causa do período das chuvas, que contribuiu para a melhora da produção agrícola, bem como, pelos valores accessíveis.
As importações por sua vez, registraram queda de 29,2%, em julho ante o mesmo período do ano passado, atingindo US$ 569 milhões, valor idêntico ao registrado no mês de junho. Com exceção dos bens de consumo não duráveis que registraram crescimento de 7,6%, todas as demais categorias acusaram queda em relação ao mesmo mês de 2016, afetadas pela queda do nível de atividade, principalmente a indústria, que já recuou 8,2% até maio.