Um dos estudantes expulsos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia por suspeita de fraudar documentos para ingressar na instituição, por meio de cotas quilombolas, entrou na Justiça para tentar reverter a decisão, considerada por ele como “injusta”. Maurício Guilherme Nunes, aluno do curso de medicina, diz que apresentou documentos que comprovam que ele residia na comunidade quilombola Itaguaçu, em Livramento de Nossa Senhora, mas que mesmo assim a universidade optou por fazer o desligamento da sua matrícula.

“Toda a minha família é oriunda de lá. Nasci e morei lá e ainda frequento a comunidade. Fui criado pela minha avó, que ainda reside lá. É minha casa”, destacou o estudante, que iria se formar no final desse ano.

A procuradoria jurídica da Uesb informou que Maurício teve o direito de defesa garantido durante o processo administrativo instaurado pela universidade, e que a matrícula dele foi cancelada porque o estudante não comprovou a condição de morador do quilombo.

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