O projeto da Fábrica de Farinha Móvel começou a percorrer as comunidades da zona rural de Camaçari. O primeiro local contemplado foi o assentamento Fidel Castro, na comunidade de Coqueiro de Monte Gordo, que há cerca de uma semana já produziu, em média, uma tonelada de farinha, com base no cooperativismo.

Antes, os produtores do assentamento estavam perdendo a produção de aipim e mandioca e só tinham a previsão de tentar vender nas feiras ou de servir para alimentação humana e animal. A produção média é de 10 toneladas de matéria prima, que não tinha como ser beneficiada, o que mudou com a chegada da ferramenta.

O secretário de Desenvolvimento da Agricultura e Pesca, Antonio Falcão, destacou que a farinha, além de te uma durabilidade maior, já que é menos perecível que a matéria-prima, ainda agrega valor na venda final. “Tem uma aceitação grande do público, várias oportunidades de venda nas feiras e muitos já comercializam diretamente para pequenos empresários, que compram essa farinha local em sacas de 50 ou 60 kg”.

O equipamento ficará no local até que toda a produção seja beneficiada e depois seguirá para a comunidade de Conceição de Abrantes, uma associação de moradores rurais que já começou a colheita. Nesta localidade, o projeto deve chegar na segunda quinzena do mês de abril.

A Fábrica de Farinha Móvel foi adquirida pela Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e Pesca (Sedap), e é capaz de produzir 750 quilos de farinha por dia. O objetivo é percorrer todas as comunidades rurais produtoras de aipim e mandioca, mediante credenciamento das associações e análise de viabilidade do local, passando temporadas curtas até finalizar a produção.

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