Famosa por ser uma das melhores divisões de base do Brasil, o Vitória vem utilizando o “título” para seduzir outros clubes oferecendo atletas promissores como parte de pagamentos nas contratações de atletas. O caso de Nickson, que aconteceu na negociação com o atacante Neilton foi somente mais um.

Para contratar o atacante Neilton, do Cruzeiro, o Vitória, além de pagar uma quantia em dinheiro para ficar com parte dos direitos econômicos do atleta, cedeu em definitivo o meia-atacante Nickson, que já estava emprestado ao Cruzeiro por conta da negociação de empréstimo do meia Gabriel Xavier, se desfazendo assim de um atleta promissor.

Outro caso aconteceu no início do ano. Para conseguir contratar junto ao Palmeiras o meia Cleiton Xavier, o Vitória cedeu por empréstimo, mas com opção de compra, o atacante Yan, que estava incorporado ao time profissional do rubro-negro, porém foi utilizado como moeda de troca.

No início de 2016, o Vitória ainda na antiga gestão, utilizou a mesma prática para contratar o atacante Kieza, que estava no São Paulo. Além de pagar pelo jogador, o clube cedeu o meia Geovanni, que foi um dos destaques do time campeão da Copa do Brasil Sub-17, e o meia-atacante Ruan Café, que já retornou ao rubro-negro.

Na contramão do Vitória, outros clubes vem dando oportunidades aos jogadores das divisões de base, como por exemplo o Vasco, que promoveu e mantém como titular o meia Douglas; o Corinthians tem em seu elenco atletas formados no clube como o zagueiro Pedro Henrique, o lateral-esquerdo Guilherme Arana, e os atacantes Pedrinho e Léo Jabá. O São Paulo vem dando oportunidades para o atacante Luiz Araújo, e o Flamengo utiliza o meia Matheus Sávio.

Do atual elenco do Vitória, o atacante David, o volante Flávio, além dos goleiros Wallace e Ronaldo são jogadores revelados pelo clube. Os atletas Caíque, Rafaelson e Euller iniciaram no Bahia, mas se profissionalizaram no rubro-negro.

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