Familiares afirmam que o jovem que teve o corpo esquartejado e abandonado em um carrinho de supermercado na Avenida Mário Leal Ferreira, em Salvador, no último sábado (28), foi confundido com traficante de uma facção criminosa. A vítima foi identificada como Richard Jesus de Santana, de 21 anos.

Em entrevista à TV Bahia, um familiar do jovem, que preferiu não se identificar, informou que, na última sexta-feira (27), Richard Jesus saiu de casa para buscar a sobrinha em uma creche no bairro da Federação, quando parou para comprar doces e foi sequestrado por homens armados. A família acredita que ele tenha sido confundido com traficante de uma organização criminosa.

“Colocaram ele dentro da mala de um carro e desapareceram com ele. Richard foi procurado até de madrugada, mas não encontramos ele. Os bandidos mantiveram contato e falaram que ele estava vivo, mas ele iria morrer, porque ele era errado”, informou um familiar de Richard.

Durante o contato com os sequestradores do jovem, a família disse que ele era trabalhador e não tinha envolvimento com a criminalidade. Mas, no dia seguinte, receberam a notícia que o corpo havia sido encontrado na Avenida Bonocô.

“Ele corria atrás das coisas dele, sem roubar nada de ninguém, e a gente encontrou ele assim, como se fosse um bandido. Ele era trabalhador, tinha acabado de assinar um contrato de trabalho e começaria na segunda-feira, um menino honesto. Ele trabalhou em lava-jato, como ajudante de pedreiro”, afirmou o familiar da vítima.

O familiar de Richard ainda informou que os criminosos teriam encontrado algum conteúdo no celular da vítima. “A gente não deve matar ou torturar alguém por uma simples mensagem. Isso é uma crueldade”.

A Polícia Civil investiga o caso para descobrir motivação e autoria do crime.

RELEMBRE O CASO

Richard Jesus de Santana, de 21 anos, foi encontrado esquartejado dentro de um carrinho de supermercado, no último sábado (28). O caso aconteceu na Avenida Bonocô, em Salvador.

Após a localização do corpo, uma equipe da 26ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) esteve no local e isolou a área para o trabalho do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Em seguida, ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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