Até a manhã desta terça-feira (29), familiares de Idalia Simão, de 58 anos, aguardam a liberação pelo Instituto Médico Legal (IML) em Salvador.
Idalia é a décima vítima da explosão que aconteceu em uma farmácia da rede ‘Pague Menos’, em Camaçari, que matou 10 pessoas e deixou 13 feridas.
O filho de Idalia, Clebson Simões, conta ao jornal G1, que deixou a mãe no local para fazer compras.
“Eu deixei minha mãe na farmácia, fui estacionar o carro e quando eu voltei estava acontecendo o acidente. Eu me desesperei e comecei a procurar com esperança de ela estar viva. Procurei no HGC (Hospital Geral de Camaçari) e no HGE (Hospital Geral do Estado) também e não achamos. Viemos com a possibilidade de ter corpos no IML”, relata o filho, Clebson Simões.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), como o corpo da vítima tem várias partes carbonizadas, e que é preciso um raio-x da arcada dentária para confirmar a identidade.
O problema é que, de acordo com a família, o plano de saúde informou que precisa de quatro dias úteis para entregar o exame.
A família afirma que fez o pedido na quinta-feira (24), mas a empresa disse que o prazo final para entrega é até quarta (30). A Hapvida justificou que a documentação da paciente saiu de Fortaleza, onde fica a sede da empresa, e deve chegar nesta terça-feira (29), em horário não determinado.
“Só precisa disso para resolver o drama da gente, que não está sendo fácil. A gente está aqui sendo forte, porque não é fácil”, reclama a sobrinha, Elaine Diogo dos Reis. Além das 10 mortes, o incêndio deixou 13 feridos. Sete deles seguem internados.