Após ser acusado de ferir a Lei de Segurança Nacional por chamar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de “genocida”, o youtuber Felipe Neto teve investigação suspensa e divulgou, nesta quinta-feira (18), a criação de uma frente de advogados que visa defender o direito à liberdade de expressão. O grupo “Cala a Boca Já Morreu” vai representar gratuitamente quem for processado por falar mal de Bolsonaro.

“O autoritarismo é como um vírus, que vai se espalhando pelo corpo, matando-o aos poucos. A democracia, todavia, conhece várias vacinas”, o grupo diz em manifesto. Os serviços poderão ser acessados através de uma página da internet, onda a equipe, formada por quatro escritórios de direito especializados na área, será acionada.

O coletivo promete defender qualquer pessoa investigada criminal ou administrativamente por ter expressado uma ideia ou criticado uma autoridade pública, não contando com meios para se defender. É necessário que o indivíduo não tenha advogado ou defensor público, nem tenha incitado a violência ou práticas antidemocráticas.

O Cala a Boca Já Morreu inclusive já intercedeu a favor de quatro rapazes, nesta tarde. Estes form levados pela Polícia Federal por conta de um cartaz que associava Jair Bolsonaro ao nazismo. Segundo relatou Felipe Neto, os aparelhos celulares deles foram devolvidos e todos serão liberados.

https://twitter.com/felipeneto/status/1372613812940050433

Quanto ao caso do própria digital influencer, a juíza Gisele Guida considerou ilegal a instauração do procedimento criminal contra ele, determinando a suspensão imediata da investigação. Felipe Neto havia sido denunciado por Carlos Bolsonaro (Republicanos) e intimado na segunda-feira (15) para depor.

Com a decisão ao seu favor, Neto compartilhou uma imagem na qual ele aparece comemorando e legendou da seguinte maneira: “Oi @CarlosBolsonaro bjs”.

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