Saint Clair Milesi, diretor de comunicação do COL, fala sobre protestos (Foto: Vicente Seda)

Após o ataque a um ônibus da Fifa e tentativa de invasão de um hotel em Salvador durante manifestação, a Fifa fez um pronunciamento nesta sexta-feira, no início do 'briefing' diário para a imprensa. O porta-voz da entidade, Pekka Odriozola, afirmou que nenhuma das seleções solicitou a retirada da competição, apesar dos rumores de que a Itália estaria pressionando nesse sentido, e que em nenhum momento foi discutido ou considerado o cancelamento da Copa das Confederações.

Desde o início da competição, o pronunciamento no início do 'briefing' é o primeiro sinal real de preocupação da entidade com a situação no Brasil. Com grandes manifestações acontecendo em diversas cidades do país, incluindo as que recebem jogos da Copa das Confederações, a Fifa, até então, mantinha uma postura de não interferir nesse tipo de questão, sempre ressaltando que era um assunto para as autoridades locais. Porém, até então, nenhuma das manifestações havia causado danos diretos, como ocorreu em Salvador.

– Apoiamos o direito de liberdade de expressão, desde que de forma pacífica. Condenamos qualquer forma de violência. Vamos continuar a monitorar a situção, estamos em constante contato com as autoridades locais. Em nenhum estágio foi considerado ou discutido pelo COL, pelo Governo Federal ou pela Fifa o cancelamento da competição. Estamos em contato com os times, os mantemos informados e não recebemos nenhum pedido de saída de qualquer das seleções – disse o porta-voz. As informações são do G1.