A filha de uma idosa, de 83 anos, de prenome Luciene, denunciou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A, na Sede de Camaçari, após a mãe ser internada e não receber assistência básica.

A moradora contou que a mãe ficou em água, comida, lençol e sem trocar fraldas. Ela ainda relatou que a mãe tem paralisia e deu entrada na última segunda-feira (6), com sonolência e desorientada. A ficha médica diz que a paciente foi colocada em observação.

Durante a noite, a acompanhante foi autorizada a entrar na sala onde a mãe estava e presenciou a situação de “descaso”. Ela procurou um médico para saber o que deveria ser feito, mas foi “expulsa” da sala e a mãe recebeu alta.

Ainda conforme a denúncia, a idosa não passou por exames antes de ser liberada. “Não fizeram um exame, nada. Se for para morrer que ela morra dignamente na minha casa. Decepção é pouco diante do que passamos. Ele (médico) ainda disse que era o coordenador da UPA e que eu podia chamar quem quisesse. Um descaso absurdo”, desabafou a mulher.

O Bahia no Ar entrou em contato com a Secretaria de Saúde (Sesau) e aguarda posicionamento.

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