O candidato a prefeito de Camaçari Flávio Matos (União Brasil) rebateu nesta terça-feira (10) as declarações do rival nas eleições, e também ex-gestor, Luiz Caetano (PT) sobre as obras no Rio Camaçari.

Flávio lembrou que o Ministério Público Federal (MPF) denunciou um conjunto de irregularidades nas intervenções que provocaram desvios de pelo menos R$1,8 milhão dos cofres do município durante as gestões de Caetano e Ademar Delgado, apadrinhado do ex-prefeito.

Caetano, inclusive, é réu na Justiça Federal em uma ação por improbidade administrativa em função das irregularidades nas obras.

“O ex-prefeito deveria ter vergonha de falar das obras do Rio Camaçari. O Ministério Público encontrou diversas irregularidades, que provocaram um desvio milionário. É muita cara de pau do senhor Luiz Caetano criticar as obras do Rio Camaçari, quando foi justamente na gestão dele que os problemas começaram”, criticou.

Entre as fraudes apontadas pelo MPF estão superfaturamento e sobrepreço das intervenções, desvios de recursos públicos, realização de aditivos muito acima dos limites permitidos por lei, além de licitação manipulada para beneficiar a empresa responsável pela obra.

A denúncia do MPF teve como base um relatório elaborado pela Controladoria Geral da União (CGU), que identificou as irregularidades.

“A verdade é que essa obra foi marcada pela corrupção petista, e agora, depois de deixar um rastro de descaso e má gestão, ele tenta jogar a culpa nas costas da atual gestão, que herdou um projeto contaminado pelas falhas da administração de Caetano. Camaçari não merece ser enganada novamente por aqueles que já tiveram a chance de governar e falharam”, ressaltou Flávio.

Ele lembrou também que, por conta das irregularidades da gestão de Caetano, a Prefeitura de Camaçari teve que devolver R$25,8 milhões dos cofres municipais devido às irregularidades encontradas nas obras durante as gestões de Caetano e seu apadrinhado.

“A gestão de Elinaldo teve que devolver esse dinheiro, por causa da corrupção de Caetano, para garantir os recursos federais e a continuidade das obras. Agora, a pergunta que não quer calar: onde está o dinheiro desviado?”, questionou.

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