A operação integrada de varredura deflagrada nesta quarta-feira, 21, na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri, na baixada fluminense, conta com militares do Exército e agentes Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).
Segundo informações da Agência Brasil, a secretaria divulgou há pouco o detalhamento das equipes envolvidas. Participam 100 inspetores de segurança e administração penitenciária, 30 integrantes do Grupamento de Intervenção Tática da Seap e cerca de 250 militares do Exército.
A atuação dos militares vai ocorrer no perímetro do entorno da unidade prisional, com cães farejadores apoiando o Grupamento de Operações com Cães. Segundo o secretário de administração penitenciária, David Anthony Gonçalves, o planejamento para a ação começou na segunda-feira (21), depois que foi controlada uma rebelião no presídio. Os detentos estavam armados e chegaram a fazer 18 reféns.
“Inicialmente, precisávamos ver as condições de segurança da unidade e estávamos recebendo informações do nosso Sistema de Inteligência, que precisavam ser analisadas e processadas quanto aos indícios de existência de outros materiais, que estariam escondidos em locais de difícil acesso às buscas. Por conta disso, decidimos contar com o apoio técnico e equipamento especializado do Exército, que prontamente nos atendeu”, disse o secretário, em nota.
A ação integrada tem como base o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), assinado pelo presidente Michel Temer em julho de 2017. Desde então, ações conjuntas com as forças estaduais e federais vem sendo realizadas nas estradas e em favelas do estado do Rio.
Cadê os marginais que estava fazendo os os agentes de refém! Porque não faz os soldados.
Cadê os marginais que estava fazendo os os agentes de refém! Porque não faz os soldados.