O técnico Geninho, que comandou o Vitória entre setembro de 2019 e junho de 2020, acionou a CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), referente a uma dívida do rubro-negro baiano referente a três meses de salários, que não foram quitados. O órgão da CBF que tem a competência para desfazer conflitos entre participantes do futebol nacional.

O valor da dívida é referente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2020, período anterior à paralisação das competições de futebol no Brasil por causa da pandemia do coronavírus.

Em entrevista ao Globo Esporte, o treinador revelou detalhes sobre a dívida.

“Janeiro, fevereiro e março. O clube dividiu em 12 vezes, como era melhor para eles. Mas não foi pago nada. Tentei falar no ano passado, mas disseram que estava difícil. Eu entendi” disse Geninho.

“Quando o clube parou, abri mão dos meus salários. Fiquei até julho. Cumpri e não cobrei nenhum tostão”, emnedou.

A decisão de acionar o Vitória na CNRD aconteceu apenas neste ano porque, segundo Geninho, ele parou de receber retorno da diretoria rubro-negra.

“Esse ano, não recebia retorno. Não estou sentindo a mínima intenção em fazer um acordo. O caminho era processar”.

No ano passado, o Vitória foi punido e ficou impedido de contratar jogadores, porém o clube conseguiu quitar as dívidas e foi liberado para voltar a registrar atletas.

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