Após dissolver toda a comissão técnica da Seleção Brasileira, a reformulação continua depois da campanha frustrante do Brasil na Copa do Mundo, o presidente da CBF José Maria Marin anunciou a contratação do ex-jogador Gilmar Rinaldi como o novo coordenador de seleções da entidade.
"Meu desafio é começar a definir uma nova filosofia. Algumas medidas serão tomadas com foco no projeto. Sempre pensando que o coletivo tem que prevalecer sobre o individual, é a base de qualquer grande empresa e grande time", afirmou Gilmar. "Vou conversar com ex-jogadores, treinadores. O momento é de ouvir muito, ter humildade de saber o que está acontecendo. Tem muita gente que pode ajudar, são brasileiros e fazem parte da seleção", disse.
Rinaldi assumirá um cargo semelhante ao que era ocupado por Andrés Sanchez, diretor de seleções no fim da gestão de Ricardo Teixeira. Marin havia extinguido a função após a saída do ex-corintiano, que se demitiu na época por não ter sido consultado na troca de Mano Menezes por Felipão no comando técnico.
"Ele [Gilmar] é o coordenador-geral, vai coordenador todas as seleções do Brasil, inclusive a feminina. Será o instrumento de ligação entre a presidência e todas as seleções. Depois da presidência, é quem terá o comando de todas as seleções. E tudo sempre com harmonia e concordância do presidente atual e do próximo presidente", disse Marin.
Como jogador, Gilmar foi campeão brasileiro em três clubes:Internacional, São Paulo e Flamengo. Foi convocado por Carlos Alberto Parreira para a Copa do Mundo de 1994 e consagrou-se campeão mundial como terceiro goleiro da seleção.
Quando se aposentou em 1999, Gilmar trabalhou dois anos como superintendente de futebol do Flamengo. Depois de deixar a função, passou a trabalhar como empresário de jogadores. Já gerenciou a carreira do atacante Adriano e trabalhava até então com os corintianos Danilo e Fábio Santos e com o volante Fábio Simplício, entre outros.
Redação Bahia no Ar