O governador da Bahia, Rui Costa (PT), em entrevista concedida ao Uol, publicada hoje (quarta-feira, 14), mostrou que tem um posicionamento, em alguns aspectos, diferente do perfil notado nas principais figuras políticas do grupo petista nas esferas nacional e estadual. Uma das peculiaridades identificadas foi o destemor em considerar uma candidatura alternativa a do ex-presidente Lula, o que a maioria dos seus correligionários parece evitar a todo custo.

Rui Costa chegou a afirmar que o PT deve, inclusive, considerar apoiar candidatura de outra sigla para a disputa pelo Planalto caso o ex-presidente fique fora do pleito de outubro. “Por que não pode ser de outro partido? Acho que pode e acho que essa discussão, se ocorrer, no momento exato, nós vamos fazer esse debate”, declarou, qualificando como “marra” essa resistência exacerbada por parte da maioria dos integrantes da legenda. “Não podemos ficar nessa marra”, disparou.

O gestor fez questão de frisar, porém, que compreende a dificuldade e a resistência em considerar um plano B para uma candidatura própria do PT à presidência, já que Lula aparece como líder absoluto em todas as pesquisas de intenção de voto. “Não é fácil discutir plano B com os índices de aprovação de Lula. Diria que, com a conjunção de coisas que fizeram contra ele, essa realidade inibe a discussão de um plano B”, argumentou.

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