O governador Rui Costa comentou em entrevista ao Jornal Valor Econômico, nesta quinta-feira (4), a decisão de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para impedir que empresas de ônibus realizem transporte interestadual para municípios baianos.
A Bahia já conta com 290 cidades que tem transporte intermunicipal interrompido por decreto do Governo do Estado, até esta quinta-feira, para tentar conter a disseminação do novo coronavírus. Entretanto, diante do posicionamento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que não estabelece ou recomenda a suspensão, as empresas vêm conseguindo decisões liminares na Justiça que permitem o transporte o interestadual.
Segundo o governador, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) já ingressou com uma série de pedidos de suspensão junto ao STJ. “Com a liberação dos ônibus interestaduais, já que a ANTT não se posiciona, estamos espalhando a covid-19 para todos os municípios da Bahia. A PGE já ingressou com recurso junto ao STJ com pedido de cassação dessas liminares porque é impossível conter a doença dessa forma. Tenho recebido relatos de prefeitos informando que as pessoas desembarcam nas cidades e ao fazerem testes rápido ou medição de temperatura é detectado que estão com o vírus ou apresentam febre. É impensável que o Governo Federal libere a circulação de pessoas entre os estados em plena pandemia”.
A liberação do transporte intermunicipal é autorizada pelo governo baiano após o período de 14 dias sem que os municípios registrem novos casos do coronavírus.
Porque ele não teve essa atitude toda para barrar o carnaval de Salvador,que foi a porta de entrada desse vírus? Ainda vem com conversa dizendo que o primeiro caso foi em Feira de Santana! Abafou os casos de Salvador até quando pode!Não está vendo que isso tudo é jogada política!
Concordo que temos que nos prevemos para evitar a contaminação mas também gostaria de saber quais medidas o governo adotará para solucionar os casos de desemprego ao final dessa pandemia pois milhares de profissionais pais e mães de famílias estão perdendo seus empregos com todas essas restrições, perdendo o sustento das suas famílias e caso os governos não tenham alguma medida para solucionar esses casos após a pandemia o que vai matar a população da Bahia será a fome.