Ao entrar com um processo judicial contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) trabalhadores terão que arcar com as despesas, pelo menos esse é o desejo do governo. Em entrevista à Folha, técnicos que atuam na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, destacaram que o intuito da mudança é a redução da judicialização, em cerca de 15%.

No entanto, segundo o governo, a medida não será aplicada a população de baixa renda que seguirá com a gratuidade do serviço. Famílias com renda mensal de até três salários mínimos não seriam atingidas pela cobrança, sendo estendida a gratuidade também para famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, o equivalente a R$ 499.

Atualmente, as despesas com esse tipo de processo judicial é de responsabilidade dos cofres públicos (da União ou dos estados).

A proposta apresentada pela equipe do presidente Jair Bolsonaro, diz o seguinte: Se a pessoa tiver renda suficiente ela deverá arcar com os custos que envolvem a Previdência Social, isso se a Justiça decidir contra o autor do processo.

Entre os casos mais comuns nesse tipo de ação judicial está: as aposentadorias especiais; aposentadoria rural e o BPC (um tipo de benefício pago a idosos carentes e pessoas com deficiência).

Para entrar em vigor, as alterações nas regras precisam ser aprovadas por meio de um projeto de lei no Congresso Nacional.

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