Géssica Santos Silva era mãe de outros quatro filhos, três meninas e um menino, e estava grávida de três meses. Com 24 anos, foi criada pela tia desde que aos 4 anos de idade, ficou órfã de pai e de mãe.

Na noite do sábado, 29, a jovem saiu de casa para cobrar o valor de R$ 106,00 por trabalho realizado no carnaval.

Géssica encontrou com uma colega que também trabalhou no mesmo lugar para receber o dinheiro. As duas se despediram e, antes que chegasse em casa, Géssica  foi espancada, esfaqueada e morta a tiros na noite do sábado.

Ela foi deixada na porta de casa sobre uma porta velha de geladeira. Ao perceber a situação, a família rapidamente ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Samu, que a socorreu para o Hospital do Subúrbio, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

A tia de Géssica revelou que a brutalidade dos autores foi tão intensa que ela não reconhecia a filha. “Quebraram as costelas dela. Uma brutalidade sem tamanho. Eu perdi a minha filha, que perversidade fizeram com ela, meu Deus. Eu criei ela como uma filha, foram 24 anos debaixo da minha saia. Estávamos nos programando para fazer o aniversário dela no dia 26 de março. Ela ainda me deu bença antes de ser levada para o hospital. Estava com os olhos abertos”, lembrou.

A família ainda não liberou o corpo da jovem no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLRN).

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).

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