O sindicato dos professores da rede municipal de ensino em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, prometeram recorrer da decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que determinou que 70% dos trabalhadores retornem às atividades.

É que completam, nesta terça-feira (3), 46 dias de greve da categoria, que pedem reforma das escolas, ajuste da distribuição da merenda, contratação de funcionários e segurança, plano de carreira e reajuste de 11,36%.

A Justiça determinou que os docentes voltem às salas de aula, e mais de 40 mil estudantes estão sem estudos nas 106 escolas da cidade, que estão fechadas por conta da paralisação, decretada no dia 18 de março.

A prefeitura alega que na negociação ofereceu reajuste de 10,67% em duas prestações, uma no mês de maio e outra em outubro. O secretário de Fazenda do município, Camilo Pinto, diz que a administração não tem condições de aumentar a oferta.

Sispec

Na última sexta-feira (29), uma assembleia na Escola Normal, serviu para esclarecer aos grevistas possíveis dúvidas da categoria com relação à sentença dada em caráter liminar pelo desembargador Baltazar Miranda, determinando o retorno ao trabalho de 70% dos servidores em greve.

O advogado do Sispec, Dr. Ricardo, participou da assembleia e respondeu aos questionamentos sobre ilegalidade/abusividade da greve, prazos, multas, possibilidade de recurso por parte do sindicato, dentre outros assuntos. O sindicato está aguardando uma notificação oficial da Justiça para em seguida apresentar recurso. Enquanto isso, a categoria permanece em greve.

 

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