Não bastasse as greves nas Universidades Estaduais e Institutos Federais, agora é a vez das Universidades Federais em todo o país, que a partir desta quinta-feira (28), seus professores param por tempo indeterminado. Após negociações com o Ministério da Educação (MEC), não houve acordo e a greve foi a saída encontrada para pressionar o governo a ampliar os investimentos na educação. Em reunião ocorrida na última sexta-feira (22), a diretoria do sindicato e representantes do MEC discutiram sobre a defesa do caráter público da educação, as condições de trabalho, a garantia de autonomia, a reestruturação da carreira e a valorização salarial dos professores ativos e aposentados. Com o anúncio do corte de R$ 9,43 bilhões no Orçamento do ministério em 2015, o presidente do sindicato acredita que as atividades acadêmicas podem ser comprometidas. Mesmo com a situação complicada, nem todas as Instituições entraram em greve, mas espera-se, segundo sindicato, que no decorrer da semana irão haver mais adesões das outras instituições de ensino.