A grife Amissima, conhecida por vestir influenciadoras de sucesso, foi acusada de confeccionar roupas por meio de trabalho escravo. A investigação comandada por auditores fiscais do trabalho em São Paulo constatou que a marca contratou, pelo menos, duas oficinas de costura, das 25 que produzem exclusivamente para a marca, nas quais os trabalhadores são submetidos a condições análogas a de escravo. O Ministério do Trabalho autuou a grife por 23 irregularidades, resultando em uma dívida de R$ 553 mil em indenização aos trabalhadores.

Segundo reportagem do The Intercept Brasil, as oficinas funcionam em imóveis degradados, cujos ambientes são abafados e inseguros. O teto de isopor e a ausência de extintores agravam os riscos de incêndio no local, que também funciona como casa para os trabalhadores e suas famílias, principalmente de imigrantes sem carteira assinada. O trabalho vai das 8h às 22h, com poucos intervalos para refeições feitas no mesmo ambiente. As informações são do Estadão.

0 0 votos
Article Rating