Considerado “as asas da segurança pública” no estado, o Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia (Graer) completa 10 anos de atuação. Composto por 97 policiais militares, 3 aviões e 4 helicópteros, neste período, o grupamento já atendeu a mais de quatrocentas ocorrências. De acordo com o tenente coronel PM Renato Lima, a atividade é aplicada numa série variada de ações. “São multimissões que pode ser uma ocorrência policial, um atendimento pré-hospitalar, atendimento aquático, terrestre, em altura, combate a incêndios, o que demandar suporte aéreo, lá estaremos”, afirma.

As aeronaves são equipadas com itens de salvamento em altura, aquáticos, para atendimentos pré-hospitalares, além de armamento e munição. Embora o que caracterize o Graer sejam as atividades aéreas, o trabalho em solo é igualmente importante. É na Central de Operações que as ocorrências são monitoradas e, sempre que necessário, recebem o suporte aéreo da PMBA.

Nestes 10 anos de atuação do Grupamento Aéreo, alguns salvamentos foram emblemáticos, como um incêndio em um prédio na Baixa dos Sapateiros, em Salvador, onde graças ao suporte aéreo, não houve vítima fatal, além do transporte de uma grávida em trabalho de parto, que estava presa no engarrafamento e foi levada para a maternidade a tempo de dar à luz em condições adequadas. “Uma terceira situação que também muito marcante foi um atropelamento na Ilha de Itaparica. Crianças estavam recebendo presentes e um caminhão, que estava estacionado, ligado, saiu desgovernado, sem o condutor, e atingiu as crianças que estavam embaixo de um toldo. Conseguimos transportar todas as pessoas em estado mais grave para o hospital”.

O comandante de operações aéreas do Graer, capitão PM Arthur Miranda explicou que todas as missões realizadas pelo Graer são alta complexidade. “Temos sempre um policial monitorando o sistema, com uma linha telefônica, que é uma hotline e equipamentos de rádio de todo tipo. O engajamento do Graer em uma ocorrência não permite nenhum tipo de intervenção ou filtro. São ocorrências onde o socorro tem que chegar voando literalmente”.

 

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