Diante do aumento do número de relatos, grupos criaram páginas nas redes sociais e sites como o “Mapa da Violência” para compilar casos e ajudar possíveis vítimas a se defenderem de ataques neste período eleitoral. A página mapadaviolencia.org traz relatos e espaço para denunciar as agressões.

Além de relatos de ataques a membros da comunidade LGBTI+ e contra militantes políticos, houve também casos de cerceamento a jornalistas registrados nos últimos dias. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) contabilizou 130 agressões a profissionais que cobriam as eleições. O caso mais recente aconteceu com uma jornalista pernambucana, ameaçada de estupro e agredida após deixar seu local de votação no domingo.

Em Salvador o mestre de capoeira Moa do Katendê foi morto a facadas na madrugada de segunda-feira, por um homem que se identificava como eleitor de Jair Bolsonaro (PSL) e atacou o capoeirista que disse votar em Fernando Haddad(PT).

Na noite de ontem(10),  em publicação no Twitter, Bolsonaro se posicionou de forma mais assertiva sobre os casos de violência: “Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar”, escreveu.

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