Um grupo de torcedores uniformizados do Bahia foi detido, na tarde deste domingo (12), após denúncias de vandalismo e ameaças na Estação da Lapa, em Salvador.

De acordo com informações da Guarda Civil Municipal (GCM), 16 torcedores foram detidos e levados para a Central de Flagrantes. Os detidos utilizavam camisas da Torcida Organizada Bamor, principal torcida do Bahia.

Segundo a Polícia Civil, oito pessoas foram levadas para a Central, ouvidas e liberadas. Pedras, garrafas, um soco inglês e uma faca foram apreendidas durante a abordagem.

Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, que estavam entre os apreendidos, foram encaminhados para a Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI). Eles também foram liberados após um Boletim de Ocorrência Circunstanciado (BOC) por porte de arma branca sem licença.

CLIMÃO: Jogadores do Bahia rebatem jornalista que disse que atletas faziam ‘corpo mole’

Após o jornalista Sérgio Pinheiro, da TV Bahia, relatar um suposto descaso por parte de alguns jogadores do Bahia durante a derrota contra o Cuiabá, o zagueiro Gabriel Xavier e o atacante Victor Jacaré decidiram se posicionar publicamente neste sábado (11), como uma forma de responder as acusações e prestar esclarecimento aos torcedores.

O caso começou quando o também jornalista Darino Sena, em uma live no YouTube, divulgou o áudio de Pinheiro relatando o que viu na última quinta (9), na Fonte Nova, onde o Bahia acabou perdendo de 3 a 0 para o time mato-grossense. Segundo eles, seis atletas foram chamados pelo preparador técnico para aquecer e somente dois foram, Mugni e Cittadini.

Já os outros 4 “balançavam a cabeça como se dissesse que não iria aquecer não”, entre eles Xavier e Jacaré, que decidiram falar. “Mas além desses, outros permaneceram sentados. O cara voltou, ele foi 3 vezes no banco de reserva porque precisava de mais 4 jogadores pra aquecer e os caras sentados, passivos, dando risada“, disse o jornalista.

Após a polêmica, o atacante disse ao Globo Esporte que a história era uma mentira e que Sérgio Pinheiro – funcionário da emissora que passa o programa esportivo – queria palco para causar discórdia dentro do clube.

Eu não tenho o que falar. Se isso tivesse acontecido os profissionais do clube iriam tomar as providências, isso é repórter querendo mídia e sabem que, usando meu nome, dá mídia para eles. Então, eu não tenho que falar, deixa eles darem as notícias que eles quiserem, quanto mais dá atenção, mais eles inventam conversas”, disse Jacaré.

Já o zagueiro preferiu se pronunciar nas redes sociais. Assim como o colega, disse que o caso exposto não é verdade. Em um longo texto, publicado junto a uma foto no Instagram, ele relata a sua história com o clube e afirma que nunca se negaria a entrar em campo, por motivo algum. “Eu não me neguei a aquecer, eu não faltei respeito com membro da comissão ou torcida. Não fui chamado para aquecer, até porque os zagueiros nunca vão no primeiro momento”, ressalta Gabriel Xavier.

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