Os guardas municipais de Salvador resolveram suspender as atividades por 24h após assembleia realizada na manhã desta terça-feira (8), na Avenida San Martins. De acordo com Bruno Cruz, coordenador geral do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps), a categoria questiona os critérios utilizados para escala em operações especiais e o porte de arma, considerado incipiente para o efetivo.
Ainda segundo o representante do Sindseps, foram disponibilizadas apenas seis armas de fogo para 1.284 guardas municipais. Com isso, os agentes estão sendo obrigados a utilizar o armamento particular durante o patrulhamento e recorrer a cursos de capacitação para o porte de arma pagos por iniciativa própria. Além disso, a categoria reclama da demora da Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção a Violência (Susprev) em fornecer o documento que autoriza oporte de arma para os guardas autorizados.
Outra reclamação da categoria diz respeito aos critérios utilizados para definir a escala dos guardas que trabalham nas operações especiais. Ainda segundo Bruno Cruz, devido ao pagamento de gratificação, determinados membros da categoria são privilegiados.
Uma reunião com a Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), no Vale dos Barris, ás 9h desta quarta-feira (10), deve avaliar as reivindicações dos guardas municipais. Caso as demandas não sejam atendidas, uma nova paralisação está programada para começar nesta quinta-feira (11). As informações são do Aratu On Line.