Após ter sido preso devido as digitais terem sido encontradas no dinheiro do “bunker”, encontrado em um apartamento emprestado a Geddel Vieira Lima em Salvador, o ex-superintendente da Codesal Gustavo Ferraz (PMDB) afirmou à Polícia Federal (PF) que deseja colaborar com as investigações.

Gustavo Ferraz deu detalhes sobre como buscou uma mala com notas de R$ 100 em São Paulo e disse que se sentiu “traído” por Geddel Vieira Lima (PMDB), também preso preventivamente em Brasília apontado ser o responsável pelos R$ 51 milhões encontrados.

Essa foi a maior apreensão de dinheiro já feita no país pela Polícia Federal neste ano. Na última terça-feira (12), o ex-candidato a vice-prefeito em Lauro de Freitas, admitiu em depoimento à PF ter viajado a São Paulo em 2012, a mando do ex-ministro Geddel, para buscar quantias em espécie.

Na época, Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, nomeado pela presidente Dilma Rousseff. O episódio foi citado pela Polícia Federal para embasar o pedido de prisão preventiva da dupla aliada — o dinheiro teria sido repassado por um emissário do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

 

 

0 0 votos
Article Rating