O julgamento que iria avaliar o pedido de liberdade do ex-diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Gustavo Ferraz (PMDB), foi interrompido após a juíza federal Rogéria Debelli solicitar a revisão do processo. A informação é do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF), em Brasília, onde o julgamento foi iniciado na terça-feira, 03.

Gustavo Ferraz foi preso pela Polícia Federal (PF) no início do mês de setembro com o ex-ministro Geddel Vieira Lima, por envolvimento no caso dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador.  As digitais dele foram encontradas nos sacos onde estavam o dinheiro. A Polícia Federal diz que o montante pertence a Geddel e é oriundo de propina.

Apesar da interrupção, já haviam votado os desembargadores federais Ney Bello, relator do caso, e Mônica Sifuentes. O magistrado negou a ordem de habeas corpus, mantendo a prisão preventiva. Já Mônica Sifuentes votou para conceder parcialmente a ordem de habeas corpus, determinando ao réu o pagamento de fiança no valor de R$ 100 mil, bem como o uso de tornozeleira eletrônica.

Conforme o regime do tribunal, a magistrada que solicitou rever o processo e fazer análise mais detalhada, tem 10 dias para devolver os autos, contados da data que os recebeu.

 

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