O gol no último minuto de jogo, no triunfo diante do Santos, na Arena Fonte Nova, trouxe a dose de emoção crucial para o torcedor do Bahia voltar para casa com sorriso no rosto. Outro que ficou muito satisfeito com que assistiu foi o técnico Guto Ferreira. Para o treinador, o Bahia foi superior na partida, principalmente na primeira etapa.

“Primeiro tempo, nós fizemos um baita de um primeiro tempo. O Santos praticamente não jogou no primeiro tempo. O Santos veio com a proposta de jogar no nosso erro. Não demos espaço para eles. O jogo foi passando. No segundo tempo, teve uma queda, que é normal, até pela intensidade que a gente vinha jogando. Os espaços começaram a clarear para o Santos. O Santos joga em transição, mas a nossa defesa trabalhou bem hoje, não permitindo que eles tivessem situações claras de gol. Douglas pegou bolas cruzada. O Bahia teve situações importantes, talvez não tão claras, mas teve competência de fazer o gol, principalmente. Não importa se foi no apagar das luzes. O que vale é enquanto o juiz não apita o final. Isso premiou nossa competência e a mentalidade de acreditar até o fim”, afirmou.

Quem mais uma vez foi destaque e muito elogiado pelo treinador foi o emia Marco Antônio. Guto fez questão de avaliar à atuação do atleta, como também explicou o motivo de sua substituição, para entrada de Allione.

“A saída de Marco Antônio é aquilo que a gente fala. Não sei se vocês notaram. Mas, no primeiro tempo, ele foi o melhor em campo, disparado. Ele começou bem o segundo [tempo]. Quando foi substituído, ele foi o segundo que saiu, ele já estava com o passe bloqueado, ele dava o passe, mas a bola não saía. Porque o raciocínio não acompanhava. Isso também é o domínio do corpo, mostra que ele estava cansado. É a experiência de administrar ali. Naquele momento, a gente optou por alguém mais descansado. A entrada de Allione, foi porque ele entrou no lugar de Zé. A troca do Brumado foi para ter referência com Edigar. E a gente não perder poder de ofensividade. O que o Marco Antônio mais deu nessa partida não foi criação, quebra de linha, e, sim, no último terço do campo dele, que foi bastante agressivo, nos ajudou bastante no primeiro tempo e em parte do segundo”, disse.

Guto aproveitou a ocasião para comentar sobre o lance que ocasionou sua expulsão.

“Eu me exaltei numa situação de uma entrada que o Marco Antônio recebeu, e eu reclamei. Nem foi com ele [o árbitro]. Falei que a entrada que o Marco Antônio sofreu foi muito forte. Ele mandou o jogo seguir, o Marco Antônio caído, e os caras puxando o contra-ataque. Na minha concepção, foi falta. Mas quem apita é ele. O quarto árbitro comunicou a ele, e ele me expulsou. Fazia bastante tempo que eu não era expulso. A última vez tinha sido na Série B. Agente erra, eles erram. Paciência”.

Para finalizar, o treinador falou sobre o gol, que saiu apenas no último minuto de jogo.

“Nosso time, que criou bastante chances, foi premiado pelo espírito de nunca desistir da partida. Nós buscamos o resultado desde o início de jogo, marcando alto, mas também apresentamos momentos de oscilação, o que é normal. Foi um jogo muito intenso, diferente do ritmo que enfrentamos no início do ano, e isso vai nos obrigar a ter uma rápida adaptação a este nível de partida. Fomos competentes em botar a bola para dentro, ainda que tenha sido no último lance”, concluiu.

O próximo compromisso do Bahia será no domingo (29), contra o Atlético-PR, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. O time baiano jogará novamente diante da sua torcida na Fonte Nova, às 16h.

 

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