Continua a greve dos professores e técnicos administrativos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). Há 21 dias não há aulas nos institutos de Vitória da Conquista, Brumado e Jequié, cidades no sudoeste da Bahia, onde mais de dois mil alunos estão prejudicados com a suspensão das atividades. Em Salvador, onde há quatro mil estudantes, as aulas não foram suspensas.
Os grevistas pedes a manutenção da jornada de 30 horas para os técnicos administrativos, a implementação da regulamentação da carga horária dos professores, o restabelecimento da intranet, sistema de comunicação do IFBA . A categoria também é contra a implantação do ponto eletrônico.
Segundo o diretor do instituto em Salvador, Alberto Nascimento, as negociações estão em andamento e algumas reivindicações já foram atendidas. “Dos cinco pontos apresentados, três foram acordados com o comando de greve e a reitoria, e dois ficaram de ser avaliados pela categoria dos servidores da educação na rede federal: a flexibilização das 30 horas, que é uma resolução que depende de uma legislação maior e a exigência do registro do ponto eletrônico dos trabalhadores. O trabalhadores da educação, como todos os servidores, devem dar conta à sociedade dos seus horários de serviço. Então, é isso que a reitoria está querendo”, explicou.
Uma nova reunião de negociação seria realizada na manhã desta terça-feira (26), mas foi cancelada por que o reitor do IFBA viajou. Na quarta-feira (27), os funcionários do instituto fazem uma assembleia para avaliar o movimento.