Na tarde da última quarta-feira (04/05), por volta das 17hs, Paulo Aparecido, foi preso em Candeias, no bairro Caroba, acusado de cometer crimes de ordem econômica.
De acordo com informações policiais, o homem fazia armazenamento indevido e venda de combustível adquirido de forma ilícita.
Segundo os agentes, o proprietário do Lava Jato do Rasta recebia combustíveis provenientes dos desvios, conhecido como “bode’, feito por caminhoneiros.
O flagrante aconteceu após agentes do Serviço de Investigação (SI) do 20º Departamento Policial da Civil, receberem uma denuncia anônima.
De acordo com o artigo 1º da lei Nº 8.
176, de 8 de fevereiro de 1991, constitui crime contra a ordem econômica, “adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei”.
A lei prevê a pena de detenção de um a cinco anos.
Ainda conforme o SI, Aparecido também é acusado de receptação qualificada; ele comprava sacos de cimentos da empresa Lafarge – desviados por motoristas responsáveis pela entrega dos produtos – e realizava a revenda por um valor abaixo do que é vendido no mercado.
Ele será, também, acusado desse crime porque o código penal classifica “Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime”, como receptação qualificada.
A lei nº 9.
426, de 1996, prevê a pena de reclusão, de três a oito anos, e multa.
O homem encontra-se detido na carceragem do 20º DP de Candeias, e ficará à disposição da justiça.
* Raquel Elina