Lorivaldo Gaia de Freitas está pedindo uma indenização de R$ 1,2 milhão na Justiça, após cumprir pena no lugar do irmão, no Amapá. Sua inocência foi provada após a Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) pedir revisão criminal do caso.

A Defensoria agora solicita que o governo seja obrigado a ofertar aos seus policiais uma capacitação anti-discriminatória racial, já que a grande maioria das pessoas presas por engano são negras ou pardas, como Lorivaldo Gaia.

O homem acabou sentenciado a 1 ano e 4 meses de prisão por furto, em 2016, segundo informa o G1. O crime havia sido cometido pelo seu irmão em um bar, no Centro de Macapá, no entanto, o culpado deu o nome de Lorivaldo quando levado para a delegacia.  

A tentativa de furto aconteceu em 2015, mas somente seis anos depois houve a descoberta de quem era o verdadeiro culpado, isso por meio da análise da letra que o irmão de Lorivaldo assinou no inquérito policial. O trabalho da Polícia Técnico-Científica (Politec) constatou toda a farsa.

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