Três custodiados do Conjunto Penal de Lauro de Freitas e um condenado que cumpre pena em regime aberto foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), nesta quarta-feira (5). Conforme divulgado pelo órgão, eles realizavam negócios de compra e venda de drogas através de um aplicativo de mensagens.

O MP-BA aponta que o grupo cometeu corrupção ativa e passiva contra a administração da Justiça, relacionado à inserção de aparelhos celulares na unidade prisional. Eles também são suspeitos de pertencerem a uma organização criminosa que atua dentro e fora do sistema penal baiano.

A denúncia foi oferecida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) contra Adriano Patric Britto da Silva, que cumpre pena em regime aberto, Cláudio Pereira Santos, James Andrade de Oliveira e Judson Pádua Queiroz, os três custodiados no presídio em questão.

A análise de dados de aparelhos apreendidos com os detentos indica que eles articulavam atos de corrupção, com o auxílio de monitores de ressocialização, para inserir drogas e celulares no conjunto prisional.

Além dos crimes de corrupção, tráfico de drogas e pertencimento a organização criminosa, as investigações revelaram a prática de recebimento de vantagem indevida por funcionários públicos da unidade.

No último dia 1º de setembro, outra ação da operação denominada “La Rochelle” resultou no cumprimento de dez mandados de prisão preventiva contra agentes prisionais do conjunto penal e na apreensão de cinco aparelhos celulares na unidade prisional. As investigações do Gaeco seguem e eles também podem responder criminalmente.

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