Depois de ter sido afastada do cargo de presidente municipal do Partido Popular Socialista (PPS) por conta de uma resolução do Diretório Estadual do partido, Iaraci Dias conseguiu de volta o que tanto pleiteava: o cargo de presidente. Iaraci esteve em Brasília com o presidente nacional do partido, Roberto Freire, e saiu de lá com o documento que lhe garante a retomada das atividades à frente da legenda oposicionista.
Uma nova resolução foi assinada por Roberto Freire, em Brasília, garantindo a Iaraci o direito de continuar no comando do partido. O documento que tirou Iaraci da presidência foi considerado pela Executiva Nacional uma afronta ao Estatuto do partido e a Constituição Federal. O documento foi assinado pelo presidente nacional na última terça-feira (8).
Iaraci foi afastada da direção do partido por ter sido acusada de agir de forma arbitrária em decisões que teria que participar a direção estadual. As acusações contra ela, davam conta de que a direção municipal do partido pediu o afastamento de dois juízes eleitorais de Camaçari. A imposição de apoio ao pré-candidato do PP, o presidente da Câmara de Vereadores de Camaçari, Zé de Elísio, também estava no rol de acusações.
Porém, Iaraci, que retoma o cargo nesta quinta-feira (10), ressalta que as acusações partiram de dirigentes do PPS por questões “pessoais e políticas”. Ela salientou, inclusive, que os membros apontados como causadores do seu afastamento serão punidos pela direção estadual do PPS. “A estadual vai punir os membros que estavam por trás disso”, disse.
A presidente destacou ainda a sua candidatura a vereadora. “A executiva nacional me tem como uma grande liderança dentro do estado e quer que eu garanta a minha candidatura em Camaçari”.
Quanto às eleições municipais, de uma coisa Iaraci tem certeza. “Estamos garantidíssimos na oposição”. Ela destacou o nome de Zé de Elísio como pré-candidato da oposição, mas não descartou a possibilidade do ex-prefeito Tude (PRP) na disputa eleitoral que se aproxima. “Cogita-se que Tude está mexendo os pauzinhos para ser candidato pelo PRP. Se ele for o candidato, assim como qualquer outro da oposição, nós apoiaremos”.
Por Henrique da Mata