Até o momento o monitoramento que é realizado por imagens de satélite da costa brasileira não identificou indícios das manchas de óleo que atingem o litoral nordestino na superfície marinha.

Esse resultado corrobora a hipótese de que o óleo, que já contaminou cerca de 166 localidades do Nordeste, não chegou boiando pelo oceano até atingir as praias. Segundo os pesquisadores, a substancia estava submersa; essa contestação dificulta ainda mais a localização da origem do vazamento.

Em nota, disponibilizada ao G1, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), afirmou apenas que “monitora as áreas atingidas utilizando imagens de satélite disponíveis e com sobrevoos”. Eles asseguraram também que “não foram detectadas manchas de óleo visíveis.”

O monitoramento do Ibama recebe atualizações diariamente, ele analisa imagens de satélites brasileiras e também de equipamentos da Nasa e da Agência Especial Europeia (ESA, na sigla em inglês) realizadas desde o dia 1º de agosto. Entretanto, o resultado completo desse estudo ainda não foi divulgado pelo Ibama.

Servidores ouvidos pelo G1, pontuaram que o número de imagens aéreas do oceano é escasso, o que dificulta o trabalho. Em alguns dos dias analisados, nenhuma imagem foi capturada no trecho do sul da Bahia até a Venezuela pelos satélites analisados. Na maioria dos dias apenas uma imagem foi obtida. No geral, os satélites são mais eficazes em trechos mais próximos da costa.

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