A resistência por parte de alguns permissionários do Centro Comercial de Camaçari em efetuar o pagamento da taxa que a Prefeitura Municipal estipulou no ano passado, após exigências apresentadas pelo Ministério Público Estadual (MP-BA), motivou uma reunião emergencial na manhã desta terça-feira (20), quando o local ficou com os portões fechados por algumas horas, deixando muitos cidadãos confusos ao chegarem no local para fazer as compras habituais e serem impedidos de entrar.

A reportagem do Bahia no Ar conversou com o procurador geral do município, Bruno Nova, que prestou esclarecimentos sobre a essência da misteriosa reunião entre os vendedores. O encontro contou também com a presença de representantes da Prefeitura de Camaçari e teve como principal objetivo incentivar um grupo de permissionários que se nega a pagar a taxa (usada para custear despesas com energia elétrica, por exemplo) a aderir a esse compromisso.

“Existia uma cultura de não se pagar nada. Mas o Ministério Público está combatendo isso. Existem ações civis pública contra os últimos gestores, porque não cobraram. E esse trabalho de conscientização, de mostrar a importância desse preço público, está sendo realizado pela Prefeitura de Camaçari”, declarou.

O procurador frisou o fato do MP-BA continuar exigindo o cumprimento dos acordos para que o Centro Comercial continue em operação, sem novas intervenções jurídicas e determinações de fechamento, como já ocorreu em algumas ocasiões. “A Prefeitura vem sanando as irregularidades apontadas, o que inclui a falta de pagamento da taxa, cujo cumprimento cabe aos permissionários. É preciso ter consciência que é por uma boa causa, pela requalificação da feira, o que vai atrair mais clientes e todos ganham”, observou.

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