Os integrantes do Movimento Passe Livre realizaram um ato no centro de Salvador, na manhã desta quinta-feira (1). O grupo saiu em caminhada da frente da Câmara Municipal, onde parte do grupo está acampado, e seguiu pela avenida Carlos Gomes, em direção a unidade do SalvadorCard, no bairro do Comércio. Em frente à unidade, eles jogaram tinta contra os vidros do prédio. Eles foram acompanhados pela Polícia Militar.
Planilha de custos
Na quarta-feira (31) a prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), divulgou a planilha de custos do transporte coletivo da cidade. De acordo com a Semut, o documento é referente à tarifa atual do transporte e pode ser consultado no site da Transalvador.
A planilha traz custos variáveis, como combustível, peças e acessórios, e custos fixos, como remuneração de pessoal, manutenção e despesas administrativas. O custo fixo mensal por veículo é de R$ 22.046,6815. O custo operacional total é de aproximadamente R$ 3,89 por km. Já o custo total por km é de cerca de R$ 4,12. A planilha demonstra que cada passageiro custa em média R$ 2,80 por km. Segundo a nota, os valores dos gastos são baseados no mês de agosto de 2012.
Ocupação
Os participantes do Movimento Passe Livre Salvador (MPL) ocuparam a Câmara Municipal na tarde da segunda-feira (22). No dia 23 de junho foi possível encontrar os jovens acampados em barracas. Na porta da Câmara, uma sinalização feita à mão pelos manifestantes indicava a ocupação pacífica. Do lado de fora, uma guarnição da polícia acompanhava a movimentação no local.
Após a ocupação na segunda-feira, os participantes do movimento pediram apoio à população por meio das redes sociais. "Saia da sua casa agora para fazer vigília e impedir qualquer tipo de agressão policial. Vamos fazer uma virada cultural, com poesias, música, dança, etc", afirma a postagem.
Alguns dos manifestantes se acorrentaram na Câmara. "A redução da tarifa para R$ 2,50 e o passe livre para estudante são nossas prioridades. Ficaremos aqui por tempo indeterminado se as nossas reivindicações não forem atendidas", informou o educador social Jair Ferreira, um dos integrantes do movimento.
G1*