Foi retomada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), a investigação sobre lavagem de dinheiro e peculato (desvio de dinheiro público) contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

Desde julho, o caso estava parado à espera de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a legalidade do compartilhamento de informações sigilosas por órgãos, a exemplo da Unidade de Inteligência Financeira (UIF, antigo Coaf) e da Receita Federal com o Ministério Público e órgãos policiais sem autorização judicial.

Na última quarta-feira (27), o STF decidiu a tese para o compartilhamento. No entanto, os dados devem permanecer sob sigilo e só poderão ser repassados por meio de comunicações formais.

Os advogados de Flávio sempre defenderam que a solicitação dos dados configuraria uma quebra de sigilo por conta da exposição de alguns detalhes nos relatórios sem que houvesse uma investigação formal em andamento, e que os dados teriam sido solicitados por e-mail.

Porém, na quinta-feira (5), o MP-RJ divulgou um ofício da presidência da UIF, em que o órgão explica como funciona o sistema de obtenção das informações sigilosas. As informações são do jornal O Globo.

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