O nome de Santa Dulce dos Pobres foi escolhido para ser uma das homenageadas pela diva pop Madonna, em seu show que será realizado no próximo sábado (4), na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O evento, que será aberto, deverá receber milhões de pessoas e tem a expectativa de se tornar o maior espetáculo realizado no planeta.

‘O Anjo Bom da Bahia’, como Irmã Dulce carinhosamente é conhecida, está no hall de figuras importantes da cultura brasileira e, por conta disso, a cantora celebrará a sua história. A imagem da santa católica aparecerá no telão do megapalco montado para receber o show, junto com outros que foram importantes para o país.

No entanto, um fator polêmico chamou atenção das pessoas: Madonna foi excomungada três vezes pela Igreja Católica, instituição que Irmã Dulce serviu por toda a vida e foi canonizada, após algumas interpretações musicais que foram consideradas um desrespeito à doutrina e fé.

A primeira ‘expulsão’ aconteceu em 1989, com o lançamento da música Like a Prayer, um dos clássicos da cantora. No clipe, ela aparece beijando um homem negro, que interpretava Jesus Cristo e, além disso, dançava em meio a cruzes pegando fogo, em uma crítica ao movimento segregacionista Ku Klux Klan (KKK), que usava este item como um símbolo para realizar crimes de ódio.

Em 1990, apenas um ano depois, veio a segunda. Durante a realização de uma turnê, Madonna performava outro sucesso de sua carreira, Like a Virgin, com uma dança que se assemelha à masturbação feminina. O próprio Papa João Paulo II, que liderava a Igreja, disse publicamente que a ação da diva pop era um “circo do Diabo”, pois é considerado um pecado para a fé católica.

Por fim, a última excomunhão aconteceu em 2006, em outra turnê, onde Madonna cantava Live to Tell pregada em uma cruz e com uma coroa de espinhos na cabeça, sendo mais uma alusão a Jesus Cristo. Desta vez, o papa era Bento XVI, que seguiu o pedido da comunidade católica que ficou furiosa com a atitude, banindo-a novamente.

 

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