O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer engavetar a polêmica proposta da reforma da Previdência. Sem previsão de que o governo consiga os votos necessários para a aprovação, o deputado vai transferir o ônus da derrota para o Planalto.

Se não conseguir o apoio de 308 dos 513 deputados para aprovar o texto no dia 20 de fevereiro, o parlamentar não deve marcar uma nova data para a apreciação do projeto.

Segundo informações da coluna ‘Mercado’, do jornal ‘Folha de S. Paulo’, o deputado teria ficado irritado com as declarações dadas pelo presidente Michel Temer na última semana sobre “ter feito sua parte” para que o texto avançasse no Congresso.

Logo, o plano de Maia é dizer que a proposta da reforma da Previdência ficará como “legado” para ser votado no próximo ano, sob gestão de um novo presidente da República.

A revista ‘Época Negócios’, uma planilha de cruzamento de votos obtida pelo Estadão/Broadcast aponta que governo conseguiu contabilizar no máximo 237 deputados favoráveis à proposta.

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