A inclusão do nome do presidente da República, Michel Temer, no inquérito que apura indícios de pagamento de propina pela Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil, o deixou irritado e disposto a tomar uma atitude para impedir a apuração nestes moldes.

Uma das reações à notícia foi a sucessão de reuniões, no s últimos dias, com seus ministros, advogados e auxiliares para discutir qual a melhor estratégia jurídica para responder à situação. Entre as possibilidades analisadas, está entrar com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a investigação.

Para Temer, a Constituição determina que um presidente não pode ser investigado por crimes anteriores ao mandato porque isso geraria uma instabilidade para o país.

O presidente também estaria considerando enviar uma carta à procuradora questionando, com argumentos jurídicos, o pedido de Raquel Dodge. De forma reservada, assessores presidenciais disseram ao G1 que são contra Temer enviar qualquer manifestação à procuradora, pois seria “passar recibo”.

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