A guerra entre Isarael e Hamas se tornou “terrorismo” a definição foi dada pelo papa Francisco nesta quarta-feira (22).
Para muito, até o momento essa é a fala mais dura do papa em relação à guerra no Oriente Médio. A declaração do papa foi dada audiência semanal na Praça São Pedro, no Vaticano, após o pontífice se reunir com parentes de reféns do Hamas e de vítimas de bombardeios de Israel em Gaza.
O encontro foi feito de forma separada na residência oficial do papa Francisco.
O papa disse que a humanidade devia ter cuidado com o que chamou de “paixões”.
“não sigam em frente com paixões que, no final, matam a todos”. O papa afirmou ainda que o dialogo é o melhor caminho. “mais diálogo e negociação” em vez de “uma montanha de mortos”.
“O povo palestino e o povo de Israel têm o direito de viver em paz: dois povos irmãos. Rezemos juntos pela paz na Terra Santa, para que as diferenças se resolvam com diálogo e negociação, e não com uma montanha de mortos de cada lado”, escreveu o papa.
Em relação a declaração do papa, o embaixador de Israel no Vaticano, Raphael Schutz, em reação ao discurso do papa, disse que “há uma diferença nos dois casos”. “Um lado está assassinando, estuprando e não se importa com aqueles que estão do seu lado. outro lado está envolvido em uma guerra de autodefesa”.
Acordo
Um acordo está sendo projeto entre Israel e o Hamas para a liberdade dos que foram feitos reféns. Em troca, Israel se comprometeu a uma trégua nos ataques à Faixa de Gaza e a soltar prisioneiros palestinos.
Nas negociações, feitas de forma secreta e com a intermediação dos Estados Unidos, o Hamas vai libertar 50 reféns em grupos e a cada 24 horas, a parti de quinta-feira (22). Em troca, Israel se comprometeu a uma pausa de quatro dias e, segundo os Estados Unidos, a soltar 150 palestinos que estão em prisões israelenses.
Israel anunciou em comunicado que estenderá em um dia a pausa no conflito para cada grupo adicional de 10 reféns libertados.