As audiências de instrução e julgamento da morte de Henry Borel começam nesta quarta-feira (6), no 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. O padrasto da criança, ex-vereador Dr. Jairinho, e a mãe, Monique Medeiros, são acusados de homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.

De acordo com o UOL, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) tem como estratégia demonstrar que Jairinho mantinha um padrão de comportamento sádico, com base nos laudos e depoimentos obtidos durante as investigações.

“A qualificadora do crime de Jairinho é o sadismo, a satisfação, o prazer em machucar Henry e outras crianças. Já o motivo da Monique é se beneficiar da vantagem financeira nessa situação”, disse o promotor do caso, Fabio Vieira.

A apuração das autoridades aponta que Henry Borel foi espancado por Jairinho até a morte, enquanto a mãe sabia dos riscos corridos pela criança. Após as supostas agressões ocorridas no apartamento do político, na Barra da Tijuca, a criança deu entrada no Hospital Barra D’OR, já sem vida.

O casal chegou a dizer à polícia que as graves lesões sofridas pelo menino eram em virtude de uma queda da cama. No decorrer das investigações, ex-companheiras de Dr. Jairinho denunciaram agressões contra elas e seus filhos, algo que a defesa do acusado vê como uma conspiração.

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