Equipes de resgate procuram entre os escombros de casas e edifícios as dezenas de pessoas que continuam desaparecidas após as fortes chuvas que atingiram o oeste do Japão e que provocaram 199 mortes. Esta é a pior catástrofe meteorológica no país desde 1982.

Segundo a Veja.com, as operações de limpeza e retirada de lama e terra pós os deslizamentos que sepultaram bairros inteiros prosseguem e as autoridades locais afirmaram que devem continuar, casa por casa, com a busca por sobreviventes — cerca de 60 pessoas estão desaparecidas.

“As 72 horas críticas já passaram, admitiu Mutsunari Imawaka, funcionário da prefeitura de Okayama, uma das áreas mais afetadas, ao lado de Hiroshima. “Mas vamos continuar com as buscas, acreditando que ainda há sobreviventes”, disse.

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe cancelou uma viagem a quatro países e visitou ontem a província de Okayama. Amanhã ele deve seguir para outras áreas afetadas pelas inundações e deslizamentos de terra. Ele não fez declarações à imprensa, mas se reuniu de modo privado com alguns moradores afetados. Milhares deles estão em refúgios públicos e outros seguiram para as casas de parentes.

Os moradores não conseguiram abandonar suas casas a tempo e muitos questionaram os métodos de avaliação de risco, reconheceu o governo, muito criticado pela oposição pela maneira como administrou a crise, considerada lenta.

 

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