Jaques Wagner vai mesmo mudar o secretário da Fazenda. Sai Luís Petitinga, entra Manoel Vitório, hoje na Administração.
Nesta segunda-feira, 12, Petitinga foi avisado e Vitório convidado. Auxiliares de Wagner confirmaram que estava tudo encaminhado nessa direção. Só falta mesmo a oficialização.
Wagner não estava satisfeito com o desempenho de Petitinga. O que se dizia era que ele não tinha conhecimento pleno da engrenagem da Fazenda. De quebra, aproximou-se de quadros ligados ao Instituto dos Auditores Fiscais (IAF), que, no núcleo fazendário, duela com o Sindsefaz. Acresça-se a isso o fato de que houve problemas na arrecadação do ICMS e também na execução orçamentária.
Nas últimas semanas, o governo foi bombardeado por críticas de fornecedores cobrando parcelas em atraso. Creditou-se a situação, em parte, à implantação do Sistema de Planejamento, Contabilidade e Finanças do Estado da Bahia (Fiplan), que substituiu os sistemas antigos, o Siplan e o Sicof.
Por isso ou aquilo, no conjunto da obra, o governador entendeu que a gestão fazendária está deixando a desejar. E resolveu mudar.
A trajetória de Vitório – Professor da Faculdade de Economia da Ufba, Luís Petitinga sempre foi ligado ao PT, na área acadêmica.
Já Manoel Vitório sempre esteve na Administração desde o primeiro dia dos governos de Wagner, mas nunca teve filiação partidária.
Economista de formação, foi diretor do antigo Ipraj, o órgão que administrava o Judiciário da Bahia (extinto por pressão do CNJ), quando o desembargador Carlos Cintra foi presidente do TJ. Na ascensão de Wagner, atribuiu-se a indicação de Vitório a Cintra.
Cintra nega, Vitório também.
Edelvino sobe – Edelvino da Silva Góes Filho, hoje chefe de gabinete da Secretaria da Administração, é quem vai substituir Vitório, com quem muito se afina. Wagner considera que a Administração funcionou bem na gestão dele. A Tarde